sábado, 30 de maio de 2009

VÉSPERA DE PENTECOSTES - O ESPÍRITO SANTO

Antes da paixão de Jesus, ele prometeu que o Pai e ele enviariam a seus discípulos outro Consolador (Jo 14.16, 26). O consolador ou PARÁCLETO, do gredo parakletos, que significa o que dá auxílio, é um ajudador, conselheiro, fortalecedor, encorajador, aliado e advogado. Outro indica que Jesus foi o primeiro Parácleto e está prometendo um substituto, que, após sua partida, continuará o ensino e o testemunho que ele havia iniciado (Jo 16.6,7).
O ministério do Parácleto, por sua própria natureza, é um ministério pessoal e relacional, implicando a plena pessoalidade de quem o consuma.
Espírito é verdadeiramente uma pessoa distinta do Pai, assim como é o Filho. Isso é evidente não somente pela promessa de outro Consolador, mas também pelo fato que o Espírito, entre outras coisas, fala (At 1.16; 8.29), ensina (Jo 14.26), testemunha (Jo 15.26), busca (1 Co2.10,11), determina (1 Co12.11), intercede (Rm 8.26,27), é alvo de mentira (At 5.3) e pode ser afligido (Ef 4.30). Somente de um ser pessoal podem ser ditas tais coisas.
A divindade do Espírito Santo surge da declaração de que mentir ao Espírito é mentir a Deus (At 5.3,4), da associação do Espírito com o Pai e o Filho nas bênçãos (2 Co 13.14; Ap1.4-6) e da fórmula do batismo (Mt 28.19).
Portanto, o Espírito é "ele", não "isso", e deve ser obedecido, amado e adorado, juntamente com o Pai e o Filho.
Parácleto, em: Teologia Concisa, J. I. Packer - Editora Cultura Cristã.
Leitura do Dia: Sábado – 30/05 – Véspera de Pentecostes: Êx 19:1-9a ou At 2:1-11; / Sl 33:12-22 ou Sl 130; / Rm 8:14-17, 22-27; / Jo 7:37-39a

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